terça-feira, 14 de julho de 2009

De tempos em tempos...

Depois de tempos num silêncio congelante
Meus dizeres imploram por liberdade
E em tempos em que é raríssima a verdade,
Eu já não sei se vale ser tão sorridente...

Esse sorrir cínico...
Que me serve de máscara para tudo
Aquilo que eu prefiro manter escondido do mundo
Como se esse fosse meu subterfúgio único...

E é ai que entra a recorrência à demasiada bebida
E ao lento suicídio tabagista
Aos frios abraços, aos beijos sem rosto e as camas que em visita
Se fazem inebrias, rápidas, ríspidas...

Me mantenho calado, para não falar em demasia,
E talvez os meus motivos comecem a se esconder...
Tenho tido certa dificuldade em fazê-los aparecer
O que tem mantido em silêncio até a minha poesia...

Não tenho intenção de parecer coitado
Talvez só se faça necessário o desabafo
Que me faz respirar, que me deixa safo
Mas que me faz, por vezes, me manter calado.

2 comentários:

Larissa Meira. disse...

Se você me permite...
Não fui muito com a cara dele, ok?
tumtum

May disse...

Se você me permite,
amei o seu texto.