Hoje, queres silêncio
Hoje, não aceitas meu berro
Que não se cansa de esgoelar os mesmos temas
Já surrados, batidos, sinônimos,
Já cansados, viciados, putrefos...
...Necrosados temas teimosos.
Me pede quietude, pois já se sente farto
Destes dizeres praticamente idênticos
"Não te cansas?"
Me atiras como quem puxa a um gatilho...
E eu, insistente que sempre teimei ser,
Acabo explodindo a velharia temática viciada de sempre
É como um tipo estranho de roleta russa
Que eu jamais me cansarei de participar
Os padrões, os copos, os cigarros...
Todos são balas do meu tambor
Que sempre atira nessa mesma testa...
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