Como é fácil o teu sorrir, menina.
E a constância, dá-te um ar de lindeza.
Ilumina, graceja, e com certa fineza,
Todo o ambiente se contamina.
Impossível não notar a simetria
Traduzida pelo encaixe entre sorriso e rosto
E por ser simétrico, que me é imposto
Traduzir-te a beleza em poesia.
De ti, conheço apenas este sorrir
Sou ignorante, por exemplo, dos teus motivos
Não sei se bestiais, intelectuais ou instintivos...
Quiçá venha a saber com a lucidez do porvir?
Sei que, de qualquer sorte, é iluminador.
E tuas feições demonstram o que digo.
Daqui, a impressão é de que não tens inimigo,
Ou que jamais conhecera as lágrimas da dor.
Para mim, nunca sorriste.
E não venho, por meio desta intervir.
Não tenho a má intenção de extorquir...
Contento-me em ter a contemplação por presente.
Um comentário:
apaishonou-se!
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