quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Retrato fiel da (minha) insanidade.

A loucura marca...
Cria, rasga, grita
Derrama, destrói, esmaga
Ama, chora, deleita

Sinceriza as coisas mais insublimes

A loucura cria, recria, esquece
Lembra, entende, amadurece
Deixa livre o que quer que seja

A loucura escolhe, e vem sem ser convidada
Invade as entranhas, reconhece o estranho, liga, desliga...
Pode servir tanto à morte quanto à vida
Nao é fiel a nada que aprisione

Destroça nossa carne como se fosse nada
Mostra que temos uma visão embaçada
Quieta, calada, paciente
Mas quando berra, faz com que todos escutem seu grito estridente!

Por fim ama desesperadamente
Talvez o unico amor possivel
Suicida quando acha plausivel
E ressurge, para criar novamente...


(Em respeito a uma insanidade que, nem sempre, é a minha.)

2 comentários:

Revista Versátil disse...

E que nossas loucuras sejam perdoadas e que sirvam para muitas coisas sempre!!!
ADOREI

Jamile Marcellino disse...

xprimenta!


hjuiahau