E que o silencio seja presente
E se faça eterno companheiro
Que ele venha, e me conserve sempre inteiro
Quando a dor torna a ser inconseqüente.
De que adianta desarmar,
Tornar-me surdo ao meu próprio eu
De que adianta fingir que dentro de mim se perdeu
A consciência de que não é válido tentar?
E como é amargo esse gosto maldito
De se atirar de peito ao achismo
Como é profundo e obscuro esse abismo
Como é ridículo crer no infinito.
Sinto-me perdido, sozinho, cortado
O chão, já não serve mais para pisar
Me utilizo de sua frieza para me deitar
E assim, tenho me sentido amparado.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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4 comentários:
Único amigo das horas difíceis!
Principalmente
se o céu é a sua vista..
frio maravilhoso.
Saudade..
Profundo ein?!
Gostei, como todos e sendo completamente repetitiva!
;** Bad Boy
dizer que é lindo é tão redundante. seu textos são maravilhosos. [15465416515465]
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