terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Escuta-te!

E que o silencio seja presente
E se faça eterno companheiro
Que ele venha, e me conserve sempre inteiro
Quando a dor torna a ser inconseqüente.

De que adianta desarmar,
Tornar-me surdo ao meu próprio eu
De que adianta fingir que dentro de mim se perdeu
A consciência de que não é válido tentar?

E como é amargo esse gosto maldito
De se atirar de peito ao achismo
Como é profundo e obscuro esse abismo
Como é ridículo crer no infinito.

Sinto-me perdido, sozinho, cortado
O chão, já não serve mais para pisar
Me utilizo de sua frieza para me deitar
E assim, tenho me sentido amparado.

4 comentários:

Jamile Marcellino disse...

Único amigo das horas difíceis!
Principalmente
se o céu é a sua vista..

frio maravilhoso.

a disse...

Saudade..

Danielle disse...

Profundo ein?!
Gostei, como todos e sendo completamente repetitiva!

;** Bad Boy

Pedreira disse...

dizer que é lindo é tão redundante. seu textos são maravilhosos. [15465416515465]