Conto Poesia.

(Homem)
E quando nos encontraremos
Para que a vida retome a razão
E eu possa ter de volta
O caminho da paixão?

(Mulher)
Não faço idéia, de cá um beijo!
Pois amigo também beija
Só que não com o mesmo desejo
Que eu finjo que não esteja.

(Homem)
Por que finges não me amar?
Não percebes que assim
Fingindo que não gosta de mim
Que hei de ainda mais me apaixonar?

(Mulher)
Pois então o que faremos,
Se chegaste atrasado?
Escondamos o que sentimos
Pois já tenho namorado.

(Homem)
Namorico não importa
Por isso, vou te falar.
Estaria a senhora disposta
A deixa-lo e vir me amar?

(Mulher)
Nem sei o que dizer
Pois vontade não faltará.
Não quero te fazer sofrer
Mas não sei se irei te amar.

(Homem)
Por que esconde a verdade,
Que só faz corroer-te a alma?
Por que não perde a vaidade,
E aceita que já me ama?

(Mulher)
Não tem o que aceitar
O sentimento é evidente
Mas não posso te amar
Pois hoje sou prudente.

(Homem)
Não é prudente sentir medo
Por isso, conforta teu coração.
Pois quero te ter ao meu lado
Prudentemente, esperando uma paixão.

(Narrador)
O fim da historia é evidente
O rapaz fala até cansar
E a moça, cada vez mais convincente,
Faz ele desistir de te amar.