
Sabe aquele dia no qual você acorda (sem querer acordar), saindo daquele sonho maravilhoso (na verdade você nem se lembra do sonho, o que estava bom mesmo era o sono), levanta-se e, ainda de olhos fechados, vai caminhando do seu quarto até o banheiro (uma imensa jornada de dez, onze passos) e se olha no espelho. Meu Deus, que diabo é isso, que diabo é isso que você vê? Por uma fração de segundo, você percebe o peso dos anos nessas rugas ainda tímidas. “Caramba, preciso fazer uma dieta.” Pensa quando o olhar cai, mostrando-lhe seu físico nada atlético. Ainda com a vista embaçada,
você tateia sua escova de dentes... Droga acabou a pasta de novo!. Começa a cair uma pequena chuva lá fora (você sabe por causa do cheiro da terra molhada) e de repente você percebe seus olhos mareados. É que sua mente acaba de fazer uma viagem àquele dia, na fazenda de seu avô, que você furtava-lhe suas preciosas jabuticabas, e no meio do seu ato criminoso começa a cair uma chuva, assim como esta de hoje. Você, esquecendo-se completamente do furto, começa a correr e sorrir, e gritar, e gargalhar... joga-se no chão, ou seja, faz aquela festa! Como era mais simples divertir-se... “Hahaha!”... Seu próprio riso te acorda da lembrança. Você caminha para o quarto para vestir-se, afinal você está atrasado para o trabalho. Enquanto veste a camisa, a memória te dá outro presente, te mostrando aquele dia que você jogava bola, também na chuva, e chegou em casa com um tremendo ferimento no joelho (pra variar...), obrigando sua mãe a colocar um remédio no local. Você, claro, aos prantos: “Aiiiiiiiii, vai arder!!”. “Mas meu filho, esse aqui não arde.”, responde sua mãe colocando o remédio. “Arde sim!.. Ai!!!. Sopra, sopra... Ih, é... Nem ardeu”.
Você já está rindo de forma maravilhosa é ai que você resolve pegar aquele álbum da escola e começa a se lembrar do Paulinho, da Fernandinha, daquele dia que você caiu de cabeça no parquinho, “do dia em que você e seu melhor amigo de todos”, da segunda série, brigaram para sempre, por meia hora, das “dores de barriga para não ir à escola”, do dia que você fugiu de casa (pra casa do visinho) e voltou ao meio dia, de como você era (era?) péssimo no futebol...
É aí que seu celular toca, te dando um “banho de água fria” e te trazendo de volta a realidade. É o seu chefe, perguntando se você não vai ao trabalho hoje. Você então limpa as lágrimas, engole o sorriso, dá uma desculpa qualquer e diz que está a caminho. Pega suas chaves, e antes de sair ainda pensa: “Eu já fui feliz”, e parte para sua rotina de um grande assessor, de “não-sei-o-que” do dono de “sei-la-qual” empresa, e cada vez mais crente na realidade da Lei de Murphy.
“Nossa, como foi que isso aconteceu, hein?”, é seu ultimo pensamento, antes que a realidade te engula.
você tateia sua escova de dentes... Droga acabou a pasta de novo!. Começa a cair uma pequena chuva lá fora (você sabe por causa do cheiro da terra molhada) e de repente você percebe seus olhos mareados. É que sua mente acaba de fazer uma viagem àquele dia, na fazenda de seu avô, que você furtava-lhe suas preciosas jabuticabas, e no meio do seu ato criminoso começa a cair uma chuva, assim como esta de hoje. Você, esquecendo-se completamente do furto, começa a correr e sorrir, e gritar, e gargalhar... joga-se no chão, ou seja, faz aquela festa! Como era mais simples divertir-se... “Hahaha!”... Seu próprio riso te acorda da lembrança. Você caminha para o quarto para vestir-se, afinal você está atrasado para o trabalho. Enquanto veste a camisa, a memória te dá outro presente, te mostrando aquele dia que você jogava bola, também na chuva, e chegou em casa com um tremendo ferimento no joelho (pra variar...), obrigando sua mãe a colocar um remédio no local. Você, claro, aos prantos: “Aiiiiiiiii, vai arder!!”. “Mas meu filho, esse aqui não arde.”, responde sua mãe colocando o remédio. “Arde sim!.. Ai!!!. Sopra, sopra... Ih, é... Nem ardeu”.
Você já está rindo de forma maravilhosa é ai que você resolve pegar aquele álbum da escola e começa a se lembrar do Paulinho, da Fernandinha, daquele dia que você caiu de cabeça no parquinho, “do dia em que você e seu melhor amigo de todos”, da segunda série, brigaram para sempre, por meia hora, das “dores de barriga para não ir à escola”, do dia que você fugiu de casa (pra casa do visinho) e voltou ao meio dia, de como você era (era?) péssimo no futebol...
É aí que seu celular toca, te dando um “banho de água fria” e te trazendo de volta a realidade. É o seu chefe, perguntando se você não vai ao trabalho hoje. Você então limpa as lágrimas, engole o sorriso, dá uma desculpa qualquer e diz que está a caminho. Pega suas chaves, e antes de sair ainda pensa: “Eu já fui feliz”, e parte para sua rotina de um grande assessor, de “não-sei-o-que” do dono de “sei-la-qual” empresa, e cada vez mais crente na realidade da Lei de Murphy.
“Nossa, como foi que isso aconteceu, hein?”, é seu ultimo pensamento, antes que a realidade te engula.
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