Somos nada mais do que olhos que procuram espelhos. A criatividade foi esquecida, a individualidade é ridicularizada, as pessoas se tornam fruto de uma cultura de massificação, pois quem se diferencia é apontado como anormal. Mas que normalidade é essa, quem a dita, e por que essa é a forma correta de viver?
Não tive uma infância difícil. Desconheço a fome, o ódio, meus ideais não vivem do trafico. Meu pai não é alcoólatra, minha mãe não me espancava. Teria tudo para condenar o pai de família que rouba para dar de comer aos seus guris, o marginal que assalta um tênis, uma camisa, uma bermuda... Mas não o faço, pois eles também são vitimas dessa cultura vaidosa e consumista.
A culpa não é só do ladrão que desce o morro e descarrega uma pistola no gerente da loja. A culpa dessas balas é, em grande parte, daquele que usa terno e gravata, possui um assento na Câmara, desvia verba pública, descansa três vezes por semana, aprova um aumento absurdo para seu próprio salário, e nega o aumento para professores, pois para eles a educação não merece respeito. O consolo do corrupto é que sempre existirão cegos para aplaudir este espetáculo de aberrações.
Atrelado a isso ainda vem uma mídia que se faz de cega; que promove espetáculos megalomaníacos de entretenimento, que pára o país, pois o papa mijou e cagou no Brasil.
O que é engraçado de se observar é que o país ganha seu “primeiro santo” justamente quando as igrejas evangélicas vêm crescendo tão absurdamente. Ou seja, voltem para meu rebanho, para que meu cajado de prata volte a ser de ouro maciço. Outra coisa que é interessante, é que a “santa igreja” pregue, em suas missas, a divisão e a generosidade, mas, enquanto sua santidade se entupia de salmão, uma garotinha me pedia uma moeda para comer um pão, pois fazia três dias que ela não comia.
O maior problema do povo brasileiro é se deixar levar pelo que a televisão diz ser verdade, e passar a idolatrar as pessoas erradas. Mesmo assim ainda acredito na evolução do pensamento.
Abram portas e janelas. Construam mais pontes, desarmem suas bombas, descarreguem suas armas, dêem oportunidade igual a todos. Destruam o preconceito, a religião, acreditem em Deus, em seu Deus, e sejam, enfim, felizes.
O poder é o agente mais cegante da humanidade.
Não tive uma infância difícil. Desconheço a fome, o ódio, meus ideais não vivem do trafico. Meu pai não é alcoólatra, minha mãe não me espancava. Teria tudo para condenar o pai de família que rouba para dar de comer aos seus guris, o marginal que assalta um tênis, uma camisa, uma bermuda... Mas não o faço, pois eles também são vitimas dessa cultura vaidosa e consumista.
A culpa não é só do ladrão que desce o morro e descarrega uma pistola no gerente da loja. A culpa dessas balas é, em grande parte, daquele que usa terno e gravata, possui um assento na Câmara, desvia verba pública, descansa três vezes por semana, aprova um aumento absurdo para seu próprio salário, e nega o aumento para professores, pois para eles a educação não merece respeito. O consolo do corrupto é que sempre existirão cegos para aplaudir este espetáculo de aberrações.
Atrelado a isso ainda vem uma mídia que se faz de cega; que promove espetáculos megalomaníacos de entretenimento, que pára o país, pois o papa mijou e cagou no Brasil.
O que é engraçado de se observar é que o país ganha seu “primeiro santo” justamente quando as igrejas evangélicas vêm crescendo tão absurdamente. Ou seja, voltem para meu rebanho, para que meu cajado de prata volte a ser de ouro maciço. Outra coisa que é interessante, é que a “santa igreja” pregue, em suas missas, a divisão e a generosidade, mas, enquanto sua santidade se entupia de salmão, uma garotinha me pedia uma moeda para comer um pão, pois fazia três dias que ela não comia.
O maior problema do povo brasileiro é se deixar levar pelo que a televisão diz ser verdade, e passar a idolatrar as pessoas erradas. Mesmo assim ainda acredito na evolução do pensamento.
Abram portas e janelas. Construam mais pontes, desarmem suas bombas, descarreguem suas armas, dêem oportunidade igual a todos. Destruam o preconceito, a religião, acreditem em Deus, em seu Deus, e sejam, enfim, felizes.
O poder é o agente mais cegante da humanidade.
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