Pela destruição de tudo o que acredito.
De tudo o que sinto, de tudo...
Aquilo o q sou.
Eu
Destruído pelas incongruências...
Transformado em destroços, pela pouca sapiência
Tentando formar cacos que traduzam,
ainda que por ínfimas partes,
O todo que costumava ser
Que costumava ser, e desvalorizar a posse
o choro, a tosse...
As sofridas linhas que reclamam tanto apego
Tanta escravidão, tanto condicionamento
E podridão...
A busca incessante pelo espaço
onde encaixe
o meu traço
o meu laço
embaraço
aço, aço e tantos mais aços...
Sinto o tédio abraçar minha carne
Frio, mas nunca sozinho
Sempre acompanhado do sozinho quarto apertado
apertado
quase sem ar, quase sem espaço
aço
mais aços...
Vejo se moverem, as paredes
Encurtarem
vejo a tentativa de contato
do teto
com meu corpo
solitario, parado... observando
esperando...
Vejo voarem minhas vontades, e fincarem-se as saudades
a relatividade contra mim
sempre contra mim
estão todos contra mim
Estão todos a meu favor
Estão todos buscando entender o por que destes versos...
Estão todos vivendo suas vidas,
sem ter noticia destes versos...
Estão todos preocupados consigo mesmos
Estão todos, preocupados com a sua própria semântica.
Um comentário:
nada derreteu.na verdade tudo só um teatro veio,pra entender que realmente tava viajando em achar que todos queriam meu mal,na verdade todos queriam meu bem,agora consigo linkar positivamente tudo,valeu vei.
Postar um comentário