Cala-se, e me faz crer na derrota
Que não é minha, mas que me faz morta
De certa forma, a destreza...
Sinto seu silêncio
Me chega a ser doloroso
Não mais verei deliciar verso saboroso?
Não mais me perderei em tais dizeres intensos?
Sinto seu medo
Sinto, como se fosse meu
E, sinceramente, quem foi que perdeu
Já que, por ora, se calam seus enredos?
Quem perdeu, fui eu
Que tanto esperava crescimento
Que almejei e que felicitei amadurecimento
Mas que, por palavra de outrem, se perdeu...
Quem perde, é você
Que silencia tamanha voz
Que se deixa levar pelo algoz
Que se permite perder...
Quem perde, é a primazia
Da condução de teus dizeres
Quem perde os deleites de prazeres
É a própria poesia...
Poeta inseguro
É todo o que é poeta
E um outro inseguro idiota
Calou a boca do futuro...
Um comentário:
Volta, Ana!
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