segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dedicado a Faustão (a poética)

Quanto perdi
De mim
Naquelas fatídicas horas de domingo...

Quanto cedi
sem saber que por fim
O que sou, o que amo, o que visto

O que sei
O que entendo
O que sinto...

As risadas que desperdicei
A mordaça inocente
Que me impede de falar e que sempre...

Me faz falsamente doente
E por mais que não entendam, paciencia...
A televisão comeu minha inteligencia...

(Limitou minha paciencia
Acabou com a inocencia
Diminuiu minha astucia

Extorquiu minha sagacidade

Tomou-me a liberdade...

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