Papo furado, brincadeiras sacanas
Puxões de cabelo e palavras carregadas
De luxúria, desejo, risadas
De pedidos e idéias insanas
Mesclado à doce mistura
De defeitos, opostos, de músicas
Concordâncias, discordâncias, de vontades confusas
E historias com requintes de loucura...
Onde a fogueira é surreal
Sendo privada da liberdade
De queimar nos ares da realidade
Esse desejo impregnado de conotação carnal...
E carícias, carinhos, mordidas
Puxões de cabelo e sussurros pesados
E conversas, e papeis recheados
De esperanças despedidas.
Tragos, tragos e tragos...
Goles e mais goles sucedem
As convenções banais que impedem
Que tenhamos em nós satisfeito...
Nossas surrealidades diárias...
Que tem a deliciosa teimosia em manter traduzido
Esse querer que me deixa surpreendido
Por ainda povoar estas áreas...
E o velho tom de ciúme
Que só nosso elo entende
E esse seu discurso que se estende
E teimosamente nunca assume
Que é na mais pura verdade
Que se esconde com veemência
Mas que tem sucumbido a carência
E aos nossos gritos de liberdade...
2 comentários:
eu não canso de ler, sério *-*
Até discreto.
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