quinta-feira, 14 de maio de 2009

Do pó ao pó

100ª Postagem

Peço a ti, que é o fim e o começo.
Que é a dor, a lágrima e a saudade.
Peço a ti, que é o mistério que desconheço,
Trazer de volta meus tempos, sem vaidade. 

Clamo ao sono, que leva à eternidade.
Que não distingue preto de branco.
Clamo ao sono, venha sem piedade.
Sangre-me, que mesmo com dor eu estanco! 

Imploro, leve-me ao sem fim
Pois só lá esqueço minha dor.
Minha morada é dentro de mim. 

Imploro, estenda sua mão fria.
Em direção àquela bela flor.
E arranque-a com inigualável maestria.

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