Alvidez.

OBS: Leia com bastante atenção...

Tive crença na sua alva tez
Quando vieste, apresentando a sua forma
E eu, menino que não se conforma,
propus, e propus outra vez.

E como vencer a ansia
Que ve em ti compreensão
Mas que renegaria a negação
Persistindo cauteloso à insistência.

E calando-me quando queria falar
Pensando vezes e vezes na colocação das palavras
Mantendo minha inquetação tal qual escrava
Que quer explodir, mas deve aquietar...

Foi quando entendi o rumo
Que me traziam tal sorriso
Mas como julgar-me, se seguro ou indeciso?
Buscava entender, mas como?

Deixei, enfim, que se fizesse entender
E nossas vontades pareciam ambiguas
E ja quase sem querer crer no que me dizia sua lingua,
Quando perguntas, "será que ainda vamos nos ver"?