Que pensamentos tristes são estes?
Teimosos, frequentes, ditadores...
Que relembram amigos, ditam crenças, remoem amores
E que tenho que ninar, usando antigos macetes...
Que dor é essa, que não se vai?
E se apresenta com o nome saudade
Que é simbiótica, e me derruba a vaidade
Que me vampiriza, se alimenta e não me deixa jamais?
Onde se escondem os risos quando estou sozinho?
E, igualmente, onde ficam as lágrimas?
Queria sorrir histórias e chorar minhas lástimas,
Mas ambos me tratam como estranho...
Sei que sigo massante em meus dizeres
Mas o que fazer, se me peço desabafo?
E, sendo essa explosão quem me deixa safo,
Com quem mais deixar meus nobres desprazeres?
Talvez não seja tão fácil o entendimento
Dessa minha falácia desesperada
E agora, de forma inesperada...
Eu busco a lucidez desses nefastos pensamentos.
domingo, 11 de janeiro de 2009
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3 comentários:
Depois de ler TUDO o que essa criatura escreveu, quero ALGUEM pra me dizer o contrario do que eu acredito.
Rafa, você bota pra fuder!
(quem não gostou do termo q aproveite mto bem ele :])
Eu adoro nossa tristeza.
Literalmente, óbvio.
vc me descreve tão bem, sem ao menos saber dos fatos. e quando sabe, fica tudo muito óbvio... ai meu amigo. só vc mesmo (:
obrigada!
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