Lembro daquele choro de menino, desde pequenino
Já queria o chão...
Ai quem me dera me tornar gigante, já que o mundo é grande
Em sua imensidão...
E quem diria que o "pingo-de-gente" quebraria a corrente
Que o prendia as pernas...
E que andaria e ganharia o mundo, respirando fundo
A duras penas...
Daria adeus ao cafezinho quente, e o sol poente
Seria o cenário
E que o ouvido mal acostumado fosse agraciado
Com o canto do canário...
Em cada canto novo que chegava, ele ensinava
A sorrir e a agradecer
Deixando marcas de sua verdade, em cada cidade
Que assistiu ele crescer...
E os seus imensos desatinos o levava a destinos
Sempre cheios de labuta
Ai quem me dera ter essa coragem de embarcar nessa viagem,
De beber a minha cicuta
Depois de tanto escrever histórias com suas memórias
de muita vida e muita estrada
E foi tanta tristeza e alegria, que sua ultima poesia
Estava, enfim, acabada.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
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2 comentários:
última?
Ultima? [2]
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"Ai quem me dera ter essa coragem de embarcar nessa viagem,
De beber a minha cicuta"
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