terça-feira, 11 de março de 2008

A valsa estática.


Pisei naquele ambiente gélido
E um casal se encontrava a valsar
Olhei os dois, que agiram antagonicos
Ela me olhava, mas ele nao me viu entrar.

Algumas formas loucas se metiam em meu caminho
Eu desviava, sem entender o que elas diziam
O cheiro de ferro me pareceu estranho
E os pensamentos aqui dentro jaziam.

Mas de repente, tudo se tornou uma sinestesia
As formas, as interpretações, o gélido aroma
As pinturas, as cores e a poesia
Me despertaram desse profundo coma!

Por conta de uma vista que se tornou possivel
Comecei a entender o que era amar
E de repente, me pareceu plausível
Aquele casal, que nunca parava de valsar
.

Um comentário:

• Viviane Nascimento • disse...

às vezes eu queria q o amor fosse suave como uma poesia...

bjo!