
Toda vez que falo com você
Me vem esta razão, esse por que
De que não dá, por “a” ou “b”.
Mas não esqueça o que vou te dizer
Existirá pra sempre o “c” e o “d”.
E mesmo que não seja suficiente ao seu saber
Esse tanto de explicação “sem-que-nem-pra-que”
Só pra provar esse tal medo de viver...
Já que o amor talvez não seja pra se entender
Ou não exista, e não tenha lá o que se fazer
Mas deixe eu mostrar que alem do “c”
Existe algo que irá sempre transcender
Darei adeus, quando tiver de acontecer
E que a vida venha e te faça sempre ver
Que neste mundo, eu serei o “x“, o “y” ou o “z”.
Um comentário:
E hoje relendo esse post, assim, num cenário onde não existe mais esse tanto de explicação ‘sem-que-nem-pra-que’, é engraçado ler, e impossível não lembrar de cada pedacinho de conversa vivido. Tantas coisas em vão, que representarão a falta do que fazer, do que lembrar, do que viver... detalhes alimentados no virtual. Orgulhos, lembranças de um momento único, especial? Nem tanto. Normal e comum, eu classificaria. E hoje? Ainda não chegou a tal hora do ADEUS. Não o adeus que tanto falava. Mas chegou o adeus do nós que era alimentado. E estamos nós, amigos. Nos divertindo com o que passou... e com o que estar por vir. Como será o dia 21? Iih.. eu posso imaginar. Um cenário hipócrita, com frases do tipo: Oi Rafael, tudo bom? Oi Danielle, tudo, e contigo? Eu to bem... e fim.
E mas uma vez vamos conviver com esse abecedário sem ter nem pra quer.
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