Quando ver-te face ao arrependimento,
Olha-o nos olhos e agradece
E esquece-te por vez o torpor
O sofrimento, a culpa, a dor
E finda-a em interna prece...
Apresenta teu rosto a tua certeza
E faça com que o conhecimento se acometa
A ponto de ter reconhecido
Tudo o que adormecia esquecido
Revivendo o gosto que sua dor te experimenta...
O doce gosto da tristeza
Que baila uma valsa sem fim
Entrega-te a tontura dos rodopios
Permite acometer-te o arrepio
E deita-te pra que descanse, enfim.
Senta-te e ri do castigo
E só então compreende a piada
Do calor investido na dança
Das vezes em que a dor sempre te cansa
E que nunca te leva a nada...
E entao cospe na cara do perigo
Para que se perca esse tão tardio pavor
Que te acompanha desde menino
E que te remete ao sentimento do pequenino
Que é o medo daquele tal do amor...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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