Quais são as barreiras, quando se acredita?
Qual o empecilho, para aquele que desconhece o impossível?
Qual o limite, pro amante da liberdade?
Qual o julgamento, pro que conhece a vida?
Onde está a lágrima do que é excluído?
Onde é a estrada para o primeiro?
Quem julga o injulgável?
Quem detém a verdade?
Quem é o dono do tempo?
Manda no mundo quem o fez,
Ou aqueles que o destroem?
Recebe conhecimento quem não quer,
Ou quem não quer dar?
Mata a fome quem ensina,
Ou quem “dá-o-peixe”?
Você mata pra comer,
Ou mata por matar mesmo?
Você precisa de dinheiro,
Ou quem quer dinheiro precisa – e usa - de você?
Você legaliza,
Ou continua perdendo tempo?
Você apóia o tráfico,
Ou você já cansou de berrar pro nada?
Você já ouviu quem berra,
Ou só o seu ego é quem fala?
Você ama,
Ou desconhece isso completamente?
Você chama,
Ou prefere viver indiferente?
domingo, 27 de abril de 2008
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4 comentários:
Velhu, excelente o texto. Quanto mais velhos vamos ficando e conhecendo o mundo, mas vamos percebendo que, nesse lugar onde vivemos, não existe 'manual de instrução', as normas são contestadas ao contrário da lógica da natureza, perfeita e exata, porém, nem sempre perfeitamente interpretada. Num mundo de diversas versões, achar unidade é difícil, acreditar na versão do próximo é surreal, aceitar a guerra, no entando, é animal. Como vencer a contradição de achar a paz num mundo onde se luta por suas idéias? Como defende-las sem derramar sofrimento, e como vencer, se nem ao certo se sabe se estão certas, e nem se sabe o que é vitória?
Gostei do texto
mas, é aquilo como eu sempre digo, se vc não muda, é taxado de conformado, alienado etc e tal, se vc questiona, quer mudar, sai dessa lama toda, vc é chamado de hipócrita, e ae? qual caminho prosseguir?
beijoos
Perguntas em demasia...
Me quebra a cabeça,
mas a mente, prossegue.
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