terça-feira, 22 de abril de 2008

Falando sem medo daquilo que todos temem.

Obs: A internet inventou que não quer mais que eu poste as imagens, como de costume, antes dos textos. Como eu não vou me estressar com ela, vai assim mesmo.



Vou de peito aberto
Assim que ela se anunciar
A estrada, a lágrima, o afeto
Tudo acabar-se-á.
No peito, não mais arde o efisema,
A úlcera não mais sangrará
A tosse tornar-se-á muda
O pé parará de sangrar.

Mas tudo ao seu tempo.
Sem dar chamado prévio ao ceifador.
Sem forçar sua visita, sem lágrima, sem dor
Sem cordas, navalhas, lamentos...
Mas também sem hesitações, sem covardia, sem medo.
Ele vem, e nos vamos
Na naturalidade de sempre

O coração não mais baterá
As pernas não terão mais por que andar
A carne putrefar-se-á
Mas o espírito?
Esse sempre há de se elevar.

2 comentários:

Anna disse...

Poxa rafa, teu blog ta mt massa... quando eu crescer quero ser igual a você... hehehhehehe... continue assim que em um futuro proximo irei ler seu texto não aqui mas em uma coluna em qualquer grande jornal... bjinhos

Larissa Meira. disse...

Medo total do seu texto. E mais ainda do q se trata. Fato.
ô filho... pare com isso!
ahahahaha