segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

E por aí vai...


Ainda é tudo muito estranho.
Eu chego, e esse cheiro quente me recebe.
Encontro um aceno, ao longe, que concebe
Um sorriso bom, assim sem tamanho.

E o tempo há te se tornar mais lento
Para que possa matar essa saudade.
Mas que palavra comum, pra mim neste momento.
Pois aqui se morre, e aqui renasce em verdade.

E que a força em mim exista
Pra ajudar aquela que precisa.
A entender que essas bandeiras que ela olha estranhamente
São apenas de um lugar que se visita.

Que seja por dias, meses ou décadas.
Não há de morrer a memória de outrora.
Pois embora eu esteja escalando essas escadas
Jamais pensei, ou jamais quis ir embora.

2 comentários:

carolina cunha disse...

nada disso seria possível sem suas palavras que afagam e sua energia que me alcança onde eu estiver ..


eres lo mejor, mi amor
( com sotaque espanhol )

Jamile Marcellino disse...

Rafa,
nem mais comento sobre essa tua "declaração" de amizade, afinidade.. seja lá qual for o teu carinho.
E lhe agradeço, sinceramente pelas belas palavras..
só escrevo sobre aquilo que sinto,
como alguém que eu conheço e to conhecendo aos poucos, não é?

Um beijo,
vamo terminar aquele poema,
quando a tristeza bater..
=D